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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pesquisa-IBGE 5: Mercado de trabalho melhora, mas há retrocesso da formalização

Por Pedro Soares e Mariana Sallowicz
RIO DE JANEIRO, RJ, 27 de setembro (Folhapress) - De um modo geral, o mercado de trabalho apresentou uma melhora de 2011 para 2012, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Os destaques foram a alta do rendimento (5,8%) dos trabalhadores e queda da taxa de desemprego (de 6,7% para 6,1%).
Houve, porém, um retrocesso na formalização, com o crescimento de 2,7% dos empregados sem carteira assinada, numa tendência oposta a de anos anteriores.
Já o total de trabalhadores registrados também cresceu 2,7% no período, num ritmo inferior ao que vinha ocorrendo.
Para Maria Lucia Vieira, gerente do IBGE, ocorreu uma mudança na "tendência de forte crescimento do emprego com carteira."
Domésticas
Por outro lado, o contingente de trabalhadores domésticos caiu 3,5%, mantendo a trajetória de períodos anteriores. Segundo Wasmália Bivar, presidente do IBGE, o dado é positivo porque mostra que essas mulheres, a maioria no setor, têm encontrado outras oportunidades de trabalho.
Em relação ao rendimento, essa categoria foi a que apresentou as maiores taxas de crescimento. No caso das domésticas com carteira assinada, a alta foi de 10,2%, enquanto a média geral foi de 5,8% entre 2011 e 2012. Já para as empregadas sem carteira assinada a expansão foi de 8,4%.
Para Bivar, o elevado custo de se manter uma empregada doméstica fez muitas famílias abrirem mão desse serviço e com o mercado de trabalho aquecido elas migraram para outros setores.
A categoria, porém, ainda apresenta o mais baixo nível de rendimento, com R$ 491 no caso das domésticas sem registro. A média do rendimento foi de R$ 1.507.
Faixa de idade
Os dados da pesquisa mostram também que o emprego para os trabalhadores com 60 anos ou mais cresceu de forma mais acentuada, com alta de 6%, acima do 1,6% do total de população ocupada.
Também cresceram acima da média as faixas de 40 a 49 anos (2,5%) e de 50 a 59 anos (2,9%). O levantamento aponta para a retenção de trabalhadores mais experientes e qualificados em um cenário de mercado de trabalho aquecido.
  27/09/2013 - 12:28 font: ovale

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